A Fé que Agrada a Deus
27/08/2025

A Fé que Agrada a Deus

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A Fé que Agrada a Deus

Irmãos em Cristo, hoje trazemos ao Senhor um tema de profunda seriedade e eterna importância: a fé que agrada a Deus. Não falamos de fé como mera emoção, nem como tradição religiosa, mas como ato de confiança viva, contínua e obediente no Senhor Jesus Cristo. A fé não é um acessório da vida cristã — é o coração pulsante dela.

O apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, escreveu com solene autoridade: “Sem fé é impossível agradar a Deus” (Hebreus 11:6). Essa afirmação não admite exceções. Não há atalho. Não há substituto. Seja o homem sábio ou ignorante, o pregador ou o ouvinte, o rico ou o pobre — se não tiver fé, não pode agradar a Deus.

A fé verdadeira não é medida pelo volume da voz, pela frequência na igreja ou pelo tamanho do dízimo. É medida pela convicção interior, pela obediência silenciosa, pela perseverança no vale. É a fé de Abel, que ofereceu sacrifício com mais excelência do que Caim (Hebreus 11:4). É a fé de Enoque, que andou com Deus e foi trasladado, porque agradou a Deus (v.5). É a fé de Abraão, que creu contra toda esperança (Romanos 4:18).

Neste sermão, consideraremos sete verdades bíblicas sobre a fé que verdadeiramente agrada ao Senhor — não para aumentar o conhecimento, mas para edificar a vida, corrigir o coração e fortalecer a caminhada.

A Fé que Agrada a Deus Parte do Reconhecimento de Quem Ele é

Antes de crer em qualquer promessa, o crente deve crer no caráter de Deus. A fé verdadeira não se baseia em sentimentos, circunstâncias ou desejos humanos, mas na convicção inabalável de que Deus é fiel, santo, bom e poderoso. Sem esse fundamento, toda a estrutura da fé desaba como casa construída sobre a areia.

O salmista declarou: “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.” (Salmo 23:1) Essa confiança não vinha da ausência de problemas, mas do conhecimento de quem o sustentava. Ele não dizia: “Talvez eu não falte”, mas: “Nada me faltará”, porque sabia quem era o seu pastor.

Assim também Abraão: “Não enfraqueceu na fé, considerando o seu próprio corpo já amortecido, visto que tinha quase cem anos, nem considerando a esterilidade do ventre de Sara. E não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus, antes fortaleceu-se na fé, dando glória a Deus, estando certo de que era poderoso para também cumprir o que tinha prometido.” (Romanos 4:19-21)

Veja bem: Abraão não olhou para o corpo “morto”, nem para o ventre estéril. Ele olhou para quem havia feito a promessa. E nisso consiste a fé que agrada a Deus: não duvidar da Sua fidelidade, mesmo quando o natural parece impossível.

Quantos hoje duvidam não por falta de promessa, mas por falta de visão do caráter de Deus?
Quantos clamam, mas não creem que Ele é bom?
Quantos oram, mas duvidam que Ele é poderoso?

A fé que agrada a Deus começa aqui: na adoração ao Seu nome, na confiança no Seu caráter, na certeza de que Aquele que prometeu é fiel (1 Tessalonicenses 5:24).

A Fé que Agrada a Deus Obedece Mesmo sem Entender o Caminho

A obediência é a linguagem da fé. E a maior prova de fé não é o milagre, mas o ato de seguir, ainda que o caminho pareça absurdo aos olhos humanos. Quando Deus disse a Abraão: “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto” (Gênesis 22:2), não houve discussão. Abraão levantou-se de madrugada e obedeceu.

Esse não foi um ato de loucura, mas de fé madura, fundada na confiança absoluta em Deus. Ele creu que, mesmo matando Isaque, Deus poderia ressuscitá-lo (Hebreus 11:19). E foi nesse momento de obediência extrema que Deus se revelou como Jeová Jiré — o Senhor que provê.

A fé que agrada a Deus não exige explicações. Ela obedece porque crê.
Não porque entende, mas porque confia.
Não porque vê, mas porque ouviu.

Quantos estão parados porque Deus não explicou o plano?
Quantos resistem à Sua voz porque parece difícil, contraintuitivo, doloroso?

A fé verdadeira não negocia com Deus. Ela diz: “Faze-me ouvir a tua voz pela manhã; faze-me conhecer o caminho por onde ande, porque a ti levantei a minha alma.” (Salmo 143:8)

E quando Ele fala, ela obedece — mesmo que o caminho seja o monte Moriá.

A Fé que Agrada a Deus Permanece no Tempo de Silêncio

Deus nem sempre responde imediatamente. Há momentos em que Ele se cala — não por ausência, mas por propósito. E é nesse silêncio que a fé verdadeira é provada.

José foi vendido, preso, esquecido por anos. Em Gênesis 39 a 41, passam-se mais de uma década sem que uma única palavra de Deus seja registrada. Nenhum anjo aparece. Nenhum profeta o visita. Nenhuma visão é dada. Mas no tempo exato, foi exaltado. Enquanto outros teriam murmurado, José permaneceu fiel. Enquanto outros teriam desistido, ele guardou seu coração.

A fé que agrada a Deus não desiste quando Ele parece distante. Ela espera com paciência, porque sabe que o Senhor não falha. Como disse o profeta: “Ainda que tardasse, aguarda-o; porque certamente virá, não tardará.” (Habacuque 2:3)

Quantos hoje estão no cárcere, na dor, na espera, e acham que Deus os esqueceu?
Sabe, irmão?
O silêncio de Deus não é abandono — é preparação.
É no deserto que o servo é moldado.
É na prisão que a unção é aperfeiçoada.
É no vale que o caráter é refinado.

A fé que agrada a Deus não foge do silêncio — ela espera nele, com os olhos fixos no Altíssimo.

A Fé que Agrada a Deus Confessa a Palavra Mesmo sem Sentir

A fé não se baseia em emoções. Muitos crentes vivem como se a presença de Deus dependesse de como se sentem. Mas a fé verdadeira confessa a Palavra, mesmo na secura.

Davi, em meio à perseguição de Saul, escreveu: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome.” (Salmo 103:1) Ele não disse: “Estou feliz”. Disse: “Bendize, ó minha alma”. Ele ordenou ao seu ser interior que louvasse, porque sabia que Deus merecia adoração, independentemente das circunstâncias.

A fé que agrada a Deus não espera o sentimento para crer. Ela crê para que o sentimento volte.
Ela não espera a resposta para agradecer — agradece para preparar o caminho da resposta.

Quantos estão parados espiritualmente porque dizem: “Não estou sentindo Deus”?
Ora, irmão, fé não é sentimento — é convicção .
E a convicção se expressa pela boca: “Confessando com a boca se será salvo” (Romanos 10:10).

Declare a Palavra.
Profetize sobre sua casa.
Diga em voz alta: “Sou filho de Deus. Sou santo. Sou mais que vencedor.”
Porque a fé sai pela boca — e quando você confessa, o céu responde.

A Fé que Agrada a Deus Não se Isola da Comunhão dos Santos

A fé não é uma experiência solitária. Foi derramada no coração do crente para viver em comunhão, encorajamento e obediência ao corpo de Cristo. Por isso, o apóstolo exorta: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns.” (Hebreus 10:25)

A fé que agrada a Deus anda com os irmãos. Ela se fortalece na pregação, na oração coletiva, no partilhar do pão. Quando os discípulos estavam unidos, expulsavam demônios, curavam enfermos, transformavam cidades (Atos 2:46-47). Quando se isolam, enfraquecem.

O diabo sabe disso. Por isso, seu primeiro ataque é isolar o crente. Ele sussurra: “Você serve a Deus em casa. Não precisa ir à igreja. Lá só tem gente imperfeita.” Mas a Palavra diz o contrário: “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou no meio deles.” (Mateus 18:20)

A fé que agrada a Deus não se esconde . Ela se alimenta da comunhão, porque sabe que o Senhor está presente ali.

A Fé que Agrada a Deus Louva Antes da Vitória

A gratidão é o sinal de que a fé já venceu. Quando o povo de Israel foi cercado pelo mar e pelo exército egípcio, Moisés não disse: “Corramos!” Ele disse: “Não temais; estai quietos, e vede o livramento do Senhor.” (Êxodo 14:13)

Mais tarde, Josafá, diante de um exército imenso, não convocou tropas — colocou cantores à frente do exército, louvando a beleza da santidade de Deus (2 Crônicas 20:21). E enquanto adoravam, o Senhor confundiu os inimigos e deu a vitória.

A fé que agrada a Deus não espera o milagre para louvar. Ela louva para preparar o caminho do milagre. Ela não diz: “Quando eu for curado, eu Te louvarei”. Diz: “Louvarei-Te agora, porque Tu és bom”.

Habacuque viu tudo desabar: sem figueira, sem vindima, sem rebanho. E ainda assim, declarou: “Contudo, me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação.” (Habacuque 3:18)

Essa é a fé que agrada a Deus: a que adora antes da resposta, porque já crê na fidelidade d’Aquele que prometeu.

A Fé que Agrada a Deus Termina na Presença de Deus

A maior recompensa do crente não é apenas a bênção, mas a face de Deus. Jó, após passar pelo fogo, não disse: “Agora sou rico”. Disse: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem.” (Jó 42:5)

A fé verdadeira não busca apenas a cura — busca o Médico. Não deseja apenas a provisão — deseja o Provedor. Não quer apenas a vitória — quer o Vencedor.

E no fim da jornada, o justo ouvirá: “Servo bom e fiel, entra no gozo do teu Senhor.” (Mateus 25:23)

Porque a fé que agrada a Deus não termina na promessa — termina na presença. Ela não se contenta com milagres — ela deseja o Milagreiro.

Conclusão: A Fé é a Chave para o Coração de Deus

Irmãos, você pode ter dons, ministério, obras sociais — mas se não tiver fé, nada disso tem valor eterno diante de Deus.

A fé que agrada ao Senhor:

  • Conhece o Seu caráter
  • Obeedece sem entender
  • Permanece no silêncio
  • Confessa a Palavra
  • Anda com os irmãos
  • Louva no vale
  • Termina na Sua presença

E onde há fé, Deus se revela.

“Sem fé é impossível agradar a Deus.”
— Hebreus 11:6

Que cada um de nós examine o próprio coração.
Será que minha fé é verdadeira?
Será que agrada ao Senhor?

Que Deus nos dê uma fé como a de Abraão, como a de Josafá, como a de Davi — fé que crê, obedece, espera e adora.

Chamado Final: Decida-se por Agradar a Deus

Se este sermão tocou seu coração, levante-se espiritualmente e declare:

“Senhor, eu quero agradar-Te. Hoje eu me decido por uma fé verdadeira. Crer em Ti, obedecer-Te, esperar-Te, louvar-Te e permanecer em Ti. Em nome de Jesus, amém.”

 

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